Um dos mais importantes e populares cartões-de-visita da cidade Invicta, é a ponte Luiz I.
Liga a ribeira do Porto ao cais de Vila Nova de Gaia, e todos portuenses a conhecem, e provavelmente a maioria já teve o privilégio de a atravessar no tabuleiro superior ou inferior.
Em 1879 começa a pensar-se na substituição da Ponte Pênsil que no fim descobriram que não era tão eficaz para a circulação do trânsito que crescia entre Porto e Gaia, e em 1881 começa então mas só 5 anos mais tarde foi inaugurada.
A ponte teve 2 momentos de inauguração: O tabuleiro superior foi inaugurado a 31 de Outubro de 1886, no dia de aniversário do rei D. Luiz; e o tabuleiro inferior só foi inaugurado só um ano mais tarde.
O autor da ponte foi Théophile Sevrig, um discípulo de Gustav Eiffel, e não pelo próprio autor da Torre Eiffel como muitos pensam.
Entre 1886 e 1944 quem queria passar a ponte tinha que pagar portagem, e este valor era pago por pessoa.
A circulação rodoviária do tabuleiro superior só foi proibida a partir de 2003, ano em que foi adoptado ao metro.
Esta ponte inovou na época ao possuir dois tabuleiros que consideravam duas cotas diferentes das cidades. O tabuleiro superior tem 395 metros de comprimento, e o inferior 174 metros.
Esta obra de arte, foi a ponte com o maior arco de ferro forjado do mundo, durante muitos anos – 172m. Apenas em 2017 foi ultrapassada por uma ponte Chinesa.
Em Dezembro de 2019, a Ponte Luiz I foi considerada uma das 15 pontes mais bonitas da Europa pela European Best Destinations, uma organização europeia de consumidores e especialistas que promove o turismo e a cultura na Europa, com sede em Bruxelas.
O nome da ponte é uma homenagem ao então rei Dom Luiz I, casado com Maria Pia, que já tinha dado o nome à ponte ferroviária.
Os portuenses anteciparam a cerimónia de inauguração para fazer coincidir com o aniversário do Rei, mas reza a história que o Rei não apareceu, o que ofendeu os tripeiros, que retiraram o título real à ponte, baptizando-a ponte apenas de “Luiz I”.
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