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Fontainhas – Um miradouro sobre o rio
3 Setembro, 2018 / ,

Muito procurada por altura das festas de São João, a zona das Fontainhas tem um encanto especial em qualquer altura do ano, graças à magnífica paisagem que dali se contempla.

Esta ampla alameda, bem perto da Ponte do Infante, é um local privilegiado para ver a paisagem do Douro, Vila Nova de Gaia e uma parte da cidade do Porto. Daqui poderá observar ainda quatro das seis pontes da cidade do Porto: Ponte Luís I, Ponte do Infante, Ponte Maria Pia e Ponte de São João.

As árvores e os bancos de pedra tornam este lugar perfeito para aproveitar a sombra nos dias mais quentes ou para contemplar o pôr-do-sol.

Se quiser aventurar-se, pode descer a íngreme Rua da Corticeira em direção ao Rio Douro. No caminho encontrará vestígios de uma antiga capela e de uma fábrica de cerâmica. Esta calçada foi durante séculos percorrida por mulheres que, vindas do cais junto ao Rio Douro, subiam a encosta carregando pesados fardos de carqueja, uma planta que era depois usada nos fornos das padarias do centro da cidade.

Esta é, ainda hoje, uma das zonas mais típicas da cidade, onde resistem fortes laços de amizade entre vizinhos.

Coordenadas GPS:  41.14251570487, -8.6002564430237

Pedro Abrunhosa
13 Agosto, 2018 / ,

É um dos grandes nomes da música portuguesa. Foi com o álbum “Viagens”, de 1994, que se deu a conhecer ao grande público, tendo aí conquistado o sucesso e o carinho de muitos que manteve até hoje através de, no total, 7 trabalhos de originais: a esse primeiro, que contou com a participação especial de Maceo Parker, saxofonista de James Brown, seguiram-se o “Tempo” (1996), “Silêncio” (1999), “Momento” (2002), “Luz” (2007), “Longe” (2010) e “Contramão” (2013). Nos primeiros 5 discos de estúdio, foi acompanhado pela banda ‘Bandemónio’; nos últimos 2, pelos ‘Comité Caviar’. Todas as músicas foram escritas e compostas por ele.

Ele é Pedro Abrunhosa. Nasceu em 1960, começou pelos estudos musicais clássicos, foi professor (a partir dos seus 16 anos) e contrabaixista de Jazz, tendo fundado a Escola de Jazz do Porto e a sua Orquestra. É conhecido por nunca largar os seus óculos de sol, mas principalmente por muitos sucessos dos últimos 25 anos da música portuguesa, como por exemplo “Tudo o que eu te dou”, “Momento”, “Se eu fosse um dia o teu olhar” – música composta para banda sonora do filme “Adão e Eva” de Joaquim Leitão – “Toma conta de mim” ou “Fazer o que ainda não foi feito”. As suas canções são interpretadas no Brasil por nomes como Caetano Veloso (que o convidou para apresentar um espectáculo em conjunto na Expo98), Maria Bethânia, entre muitos outros. Compôs também para outros músicos, como por exemplo Ana Moura, Carlos do Carmo ou Camané. Em 2004 foi um dos artistas que encerrou o Rock in Rio, que pela primeira vez se realizou em Lisboa. Para além dos 7 discos de estúdio lançou dois DVD’s: o “Intimidade”, em 2005, e o “Coliseu”, em 2011.

 

 

Para além de escritor de canções, Pedro Abrunhosa já contracenou com Chiara Mastroianni no filme de Manoel de Oliveira “A Carta”, de 1999, e é um habitual cronista em vários meios de comunicação social. Em 2005 fundou os BoomStudios, estúdios de gravação para si mesmo e para outros nomes da música nacional e internacional. Venceu vários prémios: 3 Globos de Ouro, o Prémio Bordallo de Imprensa, o Prémio SPA – ‘Pedro Osório’, 4 Prémios Blitz, entre outros. Em 2016, Pedro Abrunhosa, enquanto autor, foi responsável pelo cântico de apoio à Seleção Nacional de Futebol no Euro2016, em França, com uma adaptação da canção “Tudo o que eu te dou”. Mas Pedro Abrunhosa é também um homem de causas. E se hoje a cidade vibra com a programação cultural do Coliseu, está seguramente na memória dos Portuenses a imagem de Pedro Abrunhosa algemado às portas simbolizando a oposição da cidade à venda do espaço. Por isso e por tudo o mais, Pedro é um homem da cidade do Porto e o Porto é a cidade de Pedro Abrunhosa.

Manuel de Novaes Cabral
13 Agosto, 2018 / , ,

Nascido em 1960 nesta cidade, é nela que exerce a sua vida profissional, excluindo o período em que foi chefe do gabinete do ministro Valente de Oliveira, em Lisboa. É a partir daqui que, desde novembro de 2011, lidera o conceituado IVDP, Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, o qual tem por missão fiscalizar, controlar e certificar a qualidade e a quantidade dos vinhos do Porto e do Douro, bem como promove-los e defender as respetivas denominações de origem.

Licenciado em direito e pós graduado em economia europeia pela Universidade Católica Portuguesa, desempenhou funções como diretor adjunto no saudoso jornal O Primeiro de Janeiro e foi assessor da Fundação de Serralves.

Mas antes de chegar ao IVDP esteve 8 anos como Diretor Municipal da Presidência da Câmara do Porto e muitos anos na Comissão de Coordenação da Região do Norte.

Voltando ao vinho, a sua ligação é profundamente familiar e também institucional, pois foi 4 anos Secretário-geral da Assembleia das Regiões Europeias Vitícolas e representou a Câmara do Porto na Great Wine Capitals. Essa ligação faz-se ainda através dos livros, gosto enraizado e devidamente cultivado; entre outros, publicou Aspects de la politique Vitivinicole des Régions d’Europe (3 vols., 2000 e 2001), Territórios do Vinho–Territories of Wine (1ª ed. EV, 2009; 2ª ed. Modo de Ler, 2010) e  Outros Territórios do Vinho-Other Territories of Wine (ed. Modo de Ler, 2012) e, claro, da sua frequente participação regular em jornais e revistas. Com o vinho como centro da atenção, mas com especial foco nos que a região do Douro nos proporciona.

Porque considera o vinho um elemento cultural, não prescinde de fazer constantemente essa ligação: apresentou este mês de Julho o livro Os Poemas da Minha Vida, o 23º volume de uma coletânea comentada de poemas, inserido numa coleção iniciada por Mário Soares e que inclui autores como Marcelo Rebelo de Sousa, Vasco Graça Moura ou Eduardo Lourenço.

São dele as sugestões sobre a cidade onde vive e que conhece bem. E que boas dicas aqui ficam.

 

restaurante: gosto muito de ir ao Ernesto, na Rua da Picaria. Concilia muito bem um ar antigo, com o cosmopolitismo da sua clientela. E as paredes cheias de memórias, com o bom gosto aconchegante do meu amigo Reinaldo, a par de uma cozinha honesta e irrepreensível.

 

 

bar: A Capela Incomum, no Carregal. O local, os amigos e a memória antiquíssima da frequência (sem qualquer sucesso) do antigo Conservatório…

passeio. O Porto não é uma Cidade romântica por natureza? Vamos fazer os Caminhos do Romântico!

 

– local ideal para beber um vinho do porto – O Vinho do Porto, só por si, à temperatura e no copo adequados, transforma qualquer local. Sugiro, naturalmente, o ambiente das Caves de Vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia.

 

 

 

segredo da cidade que podes revelar: o coração de D. Pedro, na Igreja da Lapa, cuja chaves são partilhadas pelo Provedor da respectiva Irmandade e pelo Presidente da Câmara do Porto – só acessível a alguns e em raríssimos momentos.

 

 

 

E sendo um bocadinho lúgrube: porque não cirandar pelos cemitérios do Porto, como as catacumbas de S. Francisco, ou ”conviver” com Camilo Castelo Branco ou Arnaldo Gama no cemitério da Lapa? E, se for aí, peça para ver a pistola com que Camilo se suicidou, em 1890, em S. Miguel de Seide

 

 

Uma última dica: não deixe de visitar uma das menos conhecidas e mais notáveis Casas do Porto, o antigo Banco Comercial do Porto, actual Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, na Rua Ferreira Borges, o que pode fazer com um copo de Vinho do Porto na mão.

CORTEJO DO TRAJE DE PAPEL NA FOZ DO DOURO
9 Agosto, 2018 / , , , ,

Os verões na zona mais ocidental do concelho do Porto têm anualmente uma animação cultural muito característica e peculiar – mas, sobretudo, única. De meados de junho a meados de setembro, a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde recebe as Festas de São Bartolomeu, um conjunto de atividades que anima as ruas e une populações e visitantes.

O Cortejo do Traje de Papel é, reconhecidamente, o momento mais esperado das festividades, com uma história que ultrapassa já a centena e meia de anos e que na última década tem ganho especial relevo na cidade.

 

São meses de trabalho e preparação, com um foco permanente nas raízes, na história e nas estórias da região. A 2ª Invasão Francesa de 1809 e a Libertação da Cidade do Porto é o tema para o Cortejo do Traje de Papel em 2018, que decorrerá no dia 26 de agosto. São metros e metros de papel, cirurgicamente trabalhados por mãos dedicadas que mantêm vivo este momento festivo da cidade.

Só em figurantes, a edição deste ano conta com 350, oriundos de coletividades e associações da União de Freguesias, que se juntam às restantes centenas que visitam a Foz do Douro para viver esta experiência ímpar.

O formato atual tem 75 anos e integra um percurso que procura chegar aos principais centros nevrálgicos da história da Foz do Douro. O desfile de trajes inicia-se pelas 10h30 e passa pela Cantareira, rica pela sua tradição piscatória.

Depois da passagem inevitável pelo carismático Jardim do Passeio Alegre, espaço cúmplice de muitos intelectuais que preenchem a cultura da Foz do Douro e do Porto, o Cortejo prossegue até à Praia do Ourigo, na qual se realizam os Banhos de Mar, um dos momentos mais marcantes das Festas de São Bartolomeu.

Estes banhos estão repletos de tradição e lendas. Também conhecidos como “banhos santos”, estes mergulhos nas águas do Atlântico – sete, como manda a tradição – representam uma forma de agradecer os favores de São Bartolomeu no ano transato e de livrar e expurgar as maleitas ao longo dos próximos doze meses.

Os participantes da edição deste ano provêm do Bloco da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, da Associação de Moradores do Bairro Social da Pasteleira – Previdência, da Associação de Moradores do Bairro Social de Aldoar e do Orfeão da Foz do Douro.

Muitas são as personalidades da cidade e não só que se juntam a esta tradição, mostrando que a cidade é feita de todos e com todos, mesmo na mais popular das suas tradições.

Casino Espinho
18 Abril, 2018 / ,

Inaugurado em 1974, o Casino Espinho foi desde sempre um marco na área do entretenimento na zona norte do país.

Situado em Espinho apenas a 15 minutos do centro do Porto e com uma localização privilegiada junto à praia, é a referência em termos de jogo e diversão, não só para os locais como para muitos turistas estrangeiros que nos visitam.

Acompanhando as tendências e a mais recente tecnologia, o Casino Espinho oferece cerca de 800 slot machines e uma grande variedade de jogos bancados, bares, restaurantes e ao fim-de-semana alguns dos melhores shows com artistas nacionais e internacionais da actualidade.

 

Boavista Futebol Clube – O clube das “camisolas esquisitas”
27 Março, 2018 / ,

Campeão português em 2000/01, o Boavista tem uma história de mais de 100 anos. Fundado por britânicos, chamou a atenção nos anos 90. O equipamento axadrezado levou a que ficasse conhecido em Itália como “o clube das camisolas esquisitas”.

Os ingleses, que devido aos negócios do Vinho do Porto tinham uma grande comunidade na cidade, introduziram o futebol no Porto. O The Boavista Footballers foi fundado em 1903, mas poucos anos depois, um desentendimento quanto aos dias em que se deveriam disputar os jogos – os portugueses preferiam o domingo, os britânicos queriam jogar ao sábado – fez com que os súbditos de Sua Majestade deixassem o clube.

 

 

Já como Boavista Futebol Clube, teve um grande crescimento ao longo das décadas seguintes. O ponto alto seria a conquista do campeonato português em 2000/01, mas a participação nas provas europeias já acontecia há alguns anos. E foi em 1991/92 que, durante uma eliminatória da Taça UEFA com o Inter de Milão, surgiu a alcunha de “clube das camisolas esquisitas”, numa referência ao equipamento preto e branco axadrezado.

O Estádio do Bessa, remodelado para o Euro 2004, tem um museu com a história do clube, um passeio da fama e duas esculturas da autoria de José Rodrigues em que a pantera, símbolo do clube, está em destaque.

 

 

 

Alexandre Quintanilha
15 Março, 2018 / ,

Cientista internacionalmente reconhecido, Alexandre Quintanilha nasceu em África e viveu nos Estados Unidos, antes de se radicar no Porto, onde dirigiu Instituto de Biologia Molecular e Celular e onde deu aluas até se jubilar. Atualmente é deputado na Assembleia República.

Nasceu em Moçambique a 9 de agosto de 1945, filho de um açoriano e de uma alemã. O pai era um biólogo famoso, mas Alexandre começou por estudar física. Licenciou-se em Física Teórica na Universidade de Joanesburgo, na África do Sul. Viajou mais tarde para os Estados Unidos, estudou na prestigiada Universidade de Berkeley, na Califórnia. Foi durante este período, quando enquanto vivia em San Francisco, que conheceu Richard Zimler, na altura estudante. Zimler, com quem viria a casar já em Portugal, é hoje um escritor famoso, sendo também professor universitário.

Entre 1983 e 1990 foi diretor assistente da secção de Energia e Ambiente no Laboratório Nacional Lawrence. Nos anos 90 foi desafiado a regressar a Portugal e ajudar a fundar o  Instituto de Biologia Molecular e Celular, do qual viria a ser diretor.  A vinda para o Porto aconteceu a convite do neurologista Corino de Andrade, que na altura estava já a pensa criar o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Seria ali que Alxenadre Quintanilha daria aulas até se jubilar. É autor de publicações nas áreas de Biologia, Ambiente e Física Aplicada. É o único português membro do Conselho para Investigação e Exploração da National Geographic Society. Publicou perto de 100 artigos em várias revistas científicas de nível mundial, foi editor e autor de seis volumes em áreas da Biologia e Ambiente. Mais do que um cientista, Alexandre Quintanilha é um apaixonado pelo conhecimento. Viveu em três continentes, fala quatro línguas e gosta de questionar permanente o que parece certo. Se no início sentiu algumas dificuldades de adaptação à cidade, rapidamente se deixou contagiar pela beleza do Porto e pela forma cordial como foi recebido.

 

Espinho Surf Destination 2018 – Ondas & Diversão na praia de Espinho
9 Março, 2018 / ,

Entre 10 e 25 de março Espinho recebe competições internacionais da World Surf League, de Surf e Longboard. Um evento com um vasto programa de animação para todas as idades.

As competições internacionais de surf & longboard centram as atenções durante estes dias, mas quem estiver em Espinho não se limitará a ficar na praia a assistir ao desempenho dos melhores surfistas. Para além de uma mostra de cinema de surf, vão decorrer também workshops de fotografia, exposições, batismos de surf, aulas de surf adaptado, aulas de fitness, workshops relacionados com o fabrico e shape de pranchas, etc. A ESD KIDS Zone é uma nova área do evento, destinada aos mais novos.

A componente competitiva é bastante intensa e ocupa quase todo o mês: nos dias 10 e 11 de Março decorre o Circuito Surf do Norte; de 16 a 18 de Março será a vez do Campeonato do Mundo de Longboard – Longboard World Tour by World Surf League. Entre 21 e 25 de Março disputa-se o Pro Junior Europeu – WSL -World Surfing League.

O Espinho Surf Destination 2018 vai já na sua quinta edição, mas a grande novidade deste ano é integração do campeonato Mundial de Longboard, masculino e feminino, que levará a Espinho os melhores atletas mundiais da modalidade.

Espinho é uma cidade de praia e surf, por excelência, que tem a melhor onda do norte e uma das melhores ondas de surf de nível internacional, sendo que o coração da cidade é junto à praia onde tem lugar o evento.

 

 

 

espinho surf  destination