Monumento

IGREJA DOS GRILOS – MUSEU DE ARTE SACRA E ARQUEOLOGIA
4 Fevereiro, 2019 / , , ,

Igreja de S. Lourenço ou Igreja dos Grilos, uma visita a não perder e com uma vista panorâmica sobre o rio Douro, a Invicta e a margem de Gaia

Um passeio a pé pelo centro da cidade com destino à Sé do Porto é um roteiro habitual dos turistas que visitam a invicta. Descobrir a baixa da cidade é uma aventura. À medida que caminhamos pelas ruas estreitas da cidade antiga vamos descobrindo os seus segredos e as suas curiosidades.

Convidamos hoje o turista a aventurar-se pelo Bairro da Sé adentro. A Sé, imponente, é o ponto de partida para a nossa aventura. Logo a poucos metros, num beco que parece não ter saída, surge a Igreja de S. Lourenço, mais conhecida por Igreja dos Grilos que, em conjunto com o Colégio homónimo, está classificada como Monumento Nacional.

Começou a ser edificada pelos jesuítas no século XVI e só foi terminada no século XVIII. Se a maioria das Igrejas ostenta uma riqueza e opulência muitas vezes exagerada, a Igreja dos Grilos surpreende pelas suas linhas simples que deixam as paredes desnudas e sem adornos.

Na Igreja destacam-se o lindíssimo altar de Nossa Senhora da Purificação, o fantástico órgão com 1500 tubos que, segundo os registos foi construído em finais do séc. XVIII e o presépio, uma construção única, datado do século XVIII e cuja autoria é atribuída a Machado de Castro. Na altura do Natal, a par da tradição de tantas outras igrejas da cidade, é possível apreciar este raríssimo presépio composto por largas dezenas de figuras e que é colocado logo à entrada do monumento.

A Igreja dos Grilos, apesar de correctamente se designar por Igreja de S. Lourenço, foi inicialmente a Igreja e o Colégio dos Jesuítas. Com a extinção e expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, no século XVIII, a Igreja é doada à Universidade de Coimbra e mais tarde comprada pelos Frades Descalços de Santo Agostinho, que por terem a sua residência principal em Lisboa, na Calçada dos Grilos, eram vulgarmente chamados por Padres Grilos. E é assim, que se começa a chamar a esta Igreja, a Igreja dos Grilos, e apesar de estes já aí não residirem.

O Museu de Arte Sacra e Arqueologia do Porto – com acesso por uma porta contígua à esquerda da Igreja – expõe uma coleção de peças interessantes desde a estatuária de santos, à ourivesaria religiosa e outras peças litúrgicas. É também aqui no Museu que, da magnífica varanda, se pode ter uma vista ímpar sobre o Porto e Gaia e sobre o rio Douro. Uma vista deslumbrante que não poderá perder!

Museu dos Clérigos
14 Dezembro, 2018 / , ,

O percurso pela Casa da Irmandade (1754-1758), onde se localiza o Museu propicia um regresso ao passado, a experiência de percorrer espaços, que em tempos, foram privados e destinados ao quotidiano da Irmandade dos Clérigos.

Percorrendo a Casa do Despacho, a Sala do Cofre, o Cartório, e a antiga enfermaria, percebe-se que o Museu possui um acervo constituído por bens culturais de valor artístico considerável, do século XIII até ao século XX, que se espraia nas coleções de escultura, pintura, mobiliário e ourivesaria. Esses bens são mensageiros de um património histórico e cultual, cuja função perdida na passagem do tempo, deu lugar à sua musealização.

 

 

A enfermaria da Irmandade dos Clérigos que funcionou até finais do século XIX dedicada ao tratamento dos clérigos doentes, foi convertida num espaço expositivo, e acolhe atualmente a coleção Christus. Esta exposição, concebida a partir da doação de uma coleção por parte de um colecionador particular, desvela a paixão pelo colecionismo, e conta uma história complementada com objetos, outrora de devoção, considerados hoje legados culturais de interesse. São peças de escultura de vulto, pintura e ourivesaria que enaltecem o encontro da arte com a fé.

A exposição, distribuída por três salas – Núcleo da Paixão, Viagem das Formas e Imagens de Cristo – convida a uma viagem pelo tempo e pelo espaço, pela imagem e pela devoção.

O Museu da Irmandade dos Clérigos integra a Rede Portuguesa de Museus, desde 28 de agosto de 2018.

 

A magia do Natal na Lapa
5 Dezembro, 2018 / , , ,

Se perguntarmos a diferentes pessoas o que é o Natal no Porto, receberemos diferentes respostas. Dirão que é a beleza da árvore de Natal dos Aliados, a cor das iluminações da baixa, o frenesim de Sta. Catarina, o bolo rei de diferentes pastelarias tradicionais ou o bacalhau de determinada mercearia conceituada por anos de infalível serviço ao palato dos portuenses. Tudo isto é verdade, e haveria mais a acrescentar. Contudo, tudo isto faz parte de algo infinitamente mais importante, tudo isto sublinha a alegria do que é realmente o Natal, mas não o esgota nem ofusca. O Natal é o nascimento de Cristo, o anúncio da redenção, a celebração da suprema confiança de Deus no Seu Povo.

Viver, ou estar no Porto, nesta data torna obrigatório testemunhar o modo como a cidade vive este momento central da sua espiritualidade. Atrevo-me a dizer que, pelo menos uma vez na vida, para não roubar público às outras paróquias, é obrigatório participar na extraordinária Missa do Galo na Lapa. O Natal também é magia, e a magia não é incompatível com a solenidade. A experiência da Missa do Galo na Lapa é isso mesmo, mágica e solene. Alí o espírito é desperto através dos diferentes sentidos de modo sublime. Enquanto os olhos se maravilham com a riqueza artística da Igreja e com o rigor estético da celebração, o cheiro do tradicional incenso reforça a intensidade do momento e a música de extraordinária execução e delicada escolha preenche o tempo entre as palavras que dão sentido a tudo o resto. É uma experiência única!

O cuidado muito especial posto nesta Missa, a observância estrita de uma tradição que se reforça a cada ano que passa, tem tido o condão de atrair cada vez mais gente, dando mais sentido ao Natal de cada um dos que escolhe aderir a esta celebração. Pode-se dizer que há pompa, rigor, encenação até, mas sem nunca se perder de vista o essencial. Todos dão o seu melhor para receber o Cristo chegado. Diria que é o ouro, o incenso e a mirra que o Porto tem para oferecer ao Menino.

 

Ousaria dizer que este não é um momento exclusivo dos crentes, seria um terrível egoismo. Este é tembém um momento para quem não crê, mas gosta de alimentar o seu espírito com a beleza da criatividade e com o poder sublime da arte em diferentes formas, a arquitectura, a pintura, a escultura, a música, a palavra. Crentes e não crentes, por diferentes razões, algumas delas comuns, saem dali de alma cheia e com a clara noção do privilégio da participação num momento tão especial. E o Natal acontece.

Igreja São Pedro de Miragaia
9 Outubro, 2018 / , ,

Bem perto do Douro, e em plena zona histórica, esta igreja com um interior ricamente decorado constitui um sinal de devoção dos pescadores a São Pedro.

A atual igreja, reconstruida no século XVIII, surgiu no lugar onde anteriormente existia outro templo de origem medieval. Miragaia, junto ao Rio Douro, foi uma das primeiras zonas habitadas na cidade. Nascida no coração de uma comunidade piscatória bastante devota, esta igreja foi consagrada a São Pedro, santo padroeiro dos pescadores.

O anterior templo deu lugar, em 1740, a um templo com uma estrutura simples, com uma nave única. No entanto, a riqueza da decoração interior compensa este despojamento. A capela-mor é totalmente revestida de talha dourada. Um trabalho que se prolongou por vários anos e que fez com que esta decoração reflita a evolução da estética de diferentes períodos.   O teto e o tríptico na Capela do Espírito Santo, atribuído ao pintor flamengo Van Orley, merecem igualmente um olhar atento.   No exterior, destacam-se os azulejos simples  – colocados no século XIX- na fachada e na torre sineira e os ornamentos barrocos nas pilastras laterais.

Largo de S. Pedro de Miragaia, Porto

Horário: Ter-Sab 15:30-19:00 Dom 10:00-11:30 Encerrado: segunda-feira

Os grilos e a sua igreja ( O TRIPEIRO)
19 Setembro, 2018 / , , ,

Diz a lenda que, no local onde foi construída a , ouvia-se o constante cantar dos grilos. Por isso, a igreja é, ainda hoje, conhecida como a Igreja dos Grilos.

A lenda, que há muito é conhecida na cidade, conta que o templo jesuíta foi edificado no local onde existiam as hortas do Bispo do Porto, que doou estes terrenos à Companhia de Jesus. Um local que, devido à enorme abundância destes insetos cantores, era conhecido como o Campo dos Grilos. Assim, os portuenses nunca adotaram a designação oficial de Igreja de São Lourenço e desde que foi construído, no século XVI, este templo foi sempre conhecido como … Igreja dos Grilos.

Outra explicação, mais fundamentada com factos históricos, está relacionada com a expulsão dos Jesuítas do país, em 1759. A igreja e o colégio passaram a pertencer à Universidade de Coimbra, que acabaria por vender os edifícios à congregação dos Agostinhos Descalços, também conhecidos como “Padres grilos”, uma vez que a sua sede ficava na Calçada do Grilo.

A história do nome pode não ser consensual, mas a imponência da fachada e a riqueza do seu interior justificam uma visita.

Fonte: O Tripeiro 7ª Série Ano XXXIV número 5  – Maio 2015

Capela dos Alfaiates
13 Setembro, 2018 / , ,

Discretamente situada no ângulo de duas ruas e com uma arquitetura aparentemente simples, esta capela merece ser visitada.

Embora seja conhecida por Capela dos Alfaiates, uma vez que foi mandada construir pela Irmandade dos Alfaiates, esta pequena igreja é designada como Capela de Nossa Senhora de Agosto, tendo na fachada uma imagem de barro desta santa.

Foi construída em 1554 bem perto da Sé do Porto, mas devido à abertura do Terreiro da Sé, foi retirada do local e em 1953 reedificada no local onde está atualmente. É Monumento Nacional desde 1927.

Nossa Senhora de Agosto é padroeira dos Alfaiates, daí a veneração que levou a que decidissem construir este pequeno monumento cuja arquitetura faz a transição do Gótico tardio para o Maneirismo de inspiração flamenga.

No interior, para além de imagem em calcário da santa e de S. Bom Homem (séc. XVII), destaca-se o retábulo de Nossa Senhora de Agosto, feito em talha dourada do séc. XVII e em estilo maneirista. É composto por um conjunto de oito tábuas com episódios da vida da Virgem e do Menino Jesus: Anunciação, Adoração dos Pastores, Adoração dos Reis Magos, Assunção da Virgem e o Menino entre os Doutores. O remate é feito pela Coroação da Virgem, ladeada pela Visitação e pela Fuga para o Egipto. As pinturas terão sido feitas entre 1590 e 1600.

Rua do Sol / Rua S. Luís, Porto

Horário: Seg-Sex 15:00-17:00

GPS: 41.143277204857, -8.6074742674828

 

Porto de Leixões
5 Setembro, 2018 / , ,

Um porto essencial para o país, um edifício marcante e premiado. O Porto de Leixões e o Terminal de Cruzeiros são essenciais para melhor conhecer o Porto e o Norte.

Sendo esta uma região atlântica e com uma localização estratégica, a chegada de mercadorias por via marítima foi, desde sempre, essencial para o desenvolvimento desta zona do país. Mas o mar está também ligado ao lazer e ao turismo e Leixões quer ser, cada vez mais, uma porta de entrada para quem chega ao Porto por via marítima.

O Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, inaugurado em 2015, marca uma nova era na história do Porto de Leixões: o número de barcos e de passageiros tem aumentado todos os anos (só este ano são esperadas 113 escalas e mais de 120 mil passageiros) e quem chega tem melhores condições de acolhimento.

O edifício é uma estrutura em espiral com 40 metros de altura, revestida de cerca de um milhão de azulejos brancos fabricados pela Vista Alegre. A sua silhueta única destaca-se na paisagem à beira-mar e desperta a curiosidade de quem passeia pelas marginais do Porto ou de Matosinhos. No interior, a luz natural e as linhas curvas tornam o espaço mais acolhedor. Foi o edifício do Ano 2017 na categoria de Arquitetura Pública para o website ArchDail.

O Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões foi considerado, pela Cruises News, como um dos melhores terminais do Mundo. Este edifício alberga também o Parque de Ciência e Tecnologias do Mar da Universidade do Porto e várias unidades de investigação com vocação marítima (da Biologia à Robótica. É também a sede do CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha da Universidade do Porto.

O Dia do Porto de Leixões

A 15 de setembro o Porto de Leixões abre as portas entre as 10h00 e as 19h00, com iniciativas para todas as idades. Para além de mostrar aos visitantes o dia-a-dia do porto, estão previstas visitas a embarcações e uma regata.

Avenida da Liberdade, Matosinhos

GPS: 41.190507246926, -8.6861515045166

Transportes públicos: Autocarro: STCP – 505, STCP – 507

Metro:  Linha A

www.apdl.pt

 

Visitas guiadas:

Domingos: das 9h30 às 12:00 e das 14:30 às 17:00

Bilhete normal: 5€; grátis para crianças até aos 12 anos; descontos para famílias,> 65 anos, estudantes.

Forte de São João Baptista
3 Setembro, 2018 / , , ,

Também conhecida por Castelo de São João da Foz, esta fortaleza foi construída para proteger a cidade dos ataques de piratas e navios de países inimigos.

Erguido na margem direita da Barra do Douro, a génese deste forte foi a residência do bispo da Diocese de Viseu, elaborada segundo o projeto de um arquiteto italiano. Considerada a primeira manifestação de arquitetura renascentista no norte de Portugal, esta casa, bem como os edifícios adjacentes – como a Igreja de São João Baptista e capela-farol de São Miguel-o-Anjo, foi rodeada de muralhas no reinado de D. Sebastião (1567). A localização estratégica, fundamental para a defesa da cidade e da região, justificaria várias intervenções feitas ao longo dos anos, procurando evitar ataques de piratas e de navios provenientes das nações com quem Portugal esteve em guerra ao longo da sua História.

Quando a independência portuguesa foi restaurada após 60 anos de domínio espanhol (1580-1640), D. João I quis inteirar-se do estado das fortalezas nacionais e da necessidade de construir mais fortes. O engenheiro francês Charles Lassart foi enviado ao Porto para definir as obras necessárias no forte; foi decidido demolir a igreja e a residência, tornando a fortaleza mais segura. Depois de concluídas as obras, foi reforçada a presença de tropas no local. No século XVIII a fortaleza era descrita como tendo quatro baluartes, um revelim, 18 peças de artilharia, mas no final deste século concluiu-se que seria necessário reforçar a segurança, nomeadamente com a finalização do fosso e com a construção de duas baterias. Em 1798 foi também projetado um portal em estilo neoclássico, com ponte levadiça, que substituiu a primitiva porta de armas.

A evolução do armamento e da capacidade de defesa fez com que este forte fosse perdendo importância durante o século XIX. Em meados do século XX estava ao abandono, mas acabou por ser considerado Monumento de Interesse Público e nos anos 80 e 90 foi alvo de trabalhos de limpeza e consolidação.

Curiosidades:

No século XVI as obras foram pagas com a verba angariada pelo imposto sobre o sal.

Durante a Guerra Peninsular (1808-1814), a 6 de junho de 1808, o Sargento-mor Raimundo José Pinheiro ocupou as instalações do forte. Na madrugada seguinte fez hastear no seu mastro a bandeira portuguesa. Foi o primeiro ato de reação portuguesa contra a ocupação napoleónica.

Durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), protegeu, durante o cerco do Porto (1832-1833), o desembarque de mantimentos para as tropas liberais na cidade.

No século XIX serviu como prisão política

A poetisa Florbela Espanca, casada com um dos oficiais, viveu no forte no início dos anos 20

 

Coordenadas GPS: 41.148445879541, -8.6748862266541

Horário: de Segunda a sexta-feira 9:00-17:00

Igreja Senhora da Conceição
20 Julho, 2018 /

É uma das igrejas mais recentes do Porto e, para além de uma arquitetura ímpar, oferece, a partir da sua torre, uma vista privilegiada sobre o Porto e cidades circundantes.

Consagrada a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal, é conhecida entre os portuenses simplesmente como Igreja do Marquês, nome da praça onde se encontra.

A criação da Paróquia da Senhora da Conceição, em 1927, tornou necessária a construção de uma igreja que pudesse receber os habitantes daquela zona da cidade, que se tornava cada vez mais populosa. O projeto foi entregue ao monge beneditino Paul Bellot. A primeira pedra foi colocada em 1938, mas, devido a dificuldades económicas e à II Guerra Mundial a obra só ficaria concluída em 1947.

A arquitetura tem influências góticas, bizantina e árabe. No interior, destacam-se os vitrais com cenas de vida de Cristo e da Virgem Maria e um órgão de 39 registos. Uma das torres tem 18 sinos, que podem tocar 120 músicas diferentes. Subindo a torre, que é um dos pontos mais altos da cidade, é também possível desfrutar de uma vista deslumbrante.

Praça do Marquês de Pombal, 111, Porto
Visitas: das 10h30 às 12h00 e das 15h00 às 17h00

Igreja de Santo Ildefonso
18 Abril, 2018 / , , ,

A Igreja de Santo Ildefonso tem cerca de 11.000 azulejos na frontaria e nos lados das torres sineiras.

Estes azulejos são da autoria de Jorge Colaço, que também criou os azulejos da Estação de São Bento, e representam cenas da vida de Santo Ildefonso e do Evangelho. Foram colocados apenas em 1931, mas a construção da igreja é bastante mais antiga.

A Igreja de Santo Ildefonso começou a ser construída em 1709, tendo a primeira fase (ainda sem as torres sineiras) ficado concluída em 1730. No interior destacam-se oito vitrais e um retábulo em talha barroca e rococó da primeira metade do século XVIII, da autoria de Nicolau Nasoni. Ao visitar esta igreja, situada em plena Baixa do Porto, não deixe de prestar atenção a duas grandes telas de 5,80 x 4,30 metros, suspensas nas paredes laterais, pintadas entre 1785 e 1792.

Na zona do coro existe um órgão de tubos do início do século XIX, que foi restaurado. A igreja apresenta também vestígios de um antigo cemitério, descoberto aquando das obras de recuperação do pavimento realizadas em 1996.

Foi a partir da escadaria desta igreja que em 1891 foram disparados os tiros que acabariam com a revolução que foi a primeira tentativa de implantação da República em Portugal.