Um naufrágio ocorrido em 1975 deixou vestígios durante duas décadas. A proa do petroleiro Jakob Maersk esteve durante décadas encalhada junto ao Castelo do Queijo, como que recordando a tragédia.
No dia 29 de janeiro de 1975, o petroleiro dinamarquês Jakob Maersk, carregado com 84 mil toneladas de crude, dirigia-se para o Porto de Leixões, mas terá embatido numa rocha no fundo do mar. A casa das máquinas explodiu, o navio partiu-se em três e incendiou-se. O barulho da explosão e a enorme nuvem de fumo negro sobressaltaram a população local, que ainda hoje recorda esse dia fatídico.
O incêndio, que durou três dias, era visível a centenas de quilómetros de distância e provocou, na altura, problemas respiratórios em muitos habitantes de Matosinhos. Sete tripulantes do barco morreram, vários ficaram feridos e o crude espalhou-se por uma enorme extensão.
A zona central do petroleiro e a popa afundaram-se. A proa flutuou durante vários dias, encalhando junto ao Castelo do Queijo, onde ficou durante 20 anos, até ser removida.
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