António Pereira Nobre poeta português, nasceu no porto a 16 de agosto de 1867, na Rua de Santa Catarina, 467-469. Filho de burgueses abastados, viveu a infância e a adolescência entre Leça da Palmeira, a Foz do Douro, a Póvoa de Varzim, a Lixa ou o Seixo.
Estudou em vários colégios da cidade invicta e frequentou os principais centros da boémia portuense. Começou a escrever muito cedo e publicou numerosos poemas em jornais e revistas. Os seus primeiros poemas datam dos 15 anos de idade.
Em 1888 matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra, mas não se inseriu na vida estudantil coimbrã, ficou desiludido com o ambiente académico e a vida universitária, e reprovou duas vezes.
Em 1890 foi para Paris, onde conheceu Eça de Queirós, e se licenciou em Ciências Políticas na Sorbonne, em 1895.
Foi na solidão de Paris, e a viver dificuldades financeiras, que escreveu muitos dos poemas da colectânea de poesia “Só”, a sua única obra publicada em vida – um dos grandes marcos da poesia portuguesa do século XIX, e uma referência obrigatória da Literatura Portuguesa, que influenciou grandes nomes do modernismo português como Fernando Pessoa ou Florbela Espanca.
Vítima da tuberculose pulmonar, faleceu na Foz do Douro, a 18 de março de 1900, com apenas 32 anos de idade, na casa de seu irmão Augusto Nobre, reputado biólogo e professor da Universidade do Porto.
Em pleno Jardim da Cordoaria, a 26 de Março de 1927, foi inaugurado um busto do poeta portuense, António Nobre, da autoria de Tomás Costa.
Num local solitário, vemos um bonito busto pequeno em bronze, que imortaliza o seu rosto, com o seu peculiar sorriso característico, sensível, delicado, triste e melancólico
Sobre uma espécie de altar, assenta num pedestal em mármore com ramos de flores, e uma lira alegórica à sua inspiração poética, o qual está sob uma base de granito, com três degraus.
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